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A crise financeira provocou um terramoto sobre a banca portuguesa. Contudo, anos depois do fim do programa de assistência, as instituições financeiras navegam em ventos de recuperação.
rating da dívida de Portugal tem vindo a subir e a economia nacional cresceu. Em consequência, os resultados da banca portuguesa melhoram e o crédito malparado tem descido. Com as taxas de juro em mínimos históricos, o sistema bancário tem optado por reforçar a concessão de crédito para obter receitas e fidelizar clientes.
 
O crédito está a aumentar
A crise financeira obrigou a banca portuguesa a “fechar a torneira do crédito”. No entanto, no primeiro trimestre de 2018, os bancos emprestaram dois mil milhões em empréstimos para compra de casa. Este valor é o mais elevado desde 2010. Além de estarem mais disponíveis para aprovarem financiamento, os bancos têm vindo a baixar a sua margem de lucro associada a estes contratos. Considerando os contratos celebrados entre janeiro e março de 2018, o “spread” médio cobrado no crédito à habitação já é inferior a 1,5%.
A maioria das instituições criaram soluções que permitem ao cliente ter acesso a um maior número de vantagens e benefícios, bastando para tal pagar uma comissão mensal única. Em contrapartida, o cliente pode fazer transferências bancárias ilimitadas, a ter um cartão de débito e de crédito, fazer pagamentos nos canais digitais entre outras vantagens. Assim os clientes reduzem o custo que teriam que pagar ao banco pelos vários serviços. A NB Golden Key, é a solução do NOVO BANCO dirigida a clientes estrangeiros em Portugal e permite concentrar um grande número de serviços e vantagens na mesma conta.
A banca portuguesa conta com uma ampla rede de agências por todo o país. Ainda assim, o incentivo para que os seus clientes realizem as operações por meios digitais é muito grande: seja no site do banco, numa “app” ou na rede de caixas automáticas. O objetivo é baixar custos, mas também facilitar os serviços e modernizar as operações bancárias.
 
A proteção do fundo de garantia de depósitos
Os depósitos bancários na banca portuguesa estão abrangidos pelo Fundo de Garantia de Depósitos. Este fundo garante que os depósitos estão garantidos em caso de insolvência da respetiva instituição de crédito. No entanto, apenas estão protegidos valores até 100 mil euros por instituição e por depositante. Ou seja, uma conta de 200 mil euros num banco só estará protegida em metade do seu valor. No caso de o depósito ter dois titulares, já estará totalmente abrangido pelo Fundo.
A remuneração dos depósitos em Portugal está em mínimos históricos, seguindo a tendência de toda a zona euro. Assim, a maioria dos bancos nacionais oferece uma rendibilidade residual nestas aplicações a prazo. E esta realidade não deverá alterar-se nos próximos meses. No entanto, é importante saber que nunca se pode receber menos do que se colocou numa conta poupança. A legislação portuguesa impede os bancos de aplicarem uma taxa de juro negativa nos depósitos.
A pensar nisso, a NB Golden Key dá-nos acesso a um gestor especializado que nos poderá apresentar soluções sobre a melhor forma de rentabilizar a poupança.
 
Os rácios de capital da banca portuguesa estão mais sólidos
Os bancos estão mais sólidos e resilientes face a potenciais crises financeiras. Em primeiro lugar, albergam menos imparidades nos seus balanços. Depois, as instituições financeiras foram obrigadas a reforçar os seus rácios de capital. Assim, estão melhor preparados para enfrentar problemas inesperados, ao contrário do que acontecia antes da crise financeira.
A relação de crédito entre a banca e os seus clientes tem vindo a mudar de uma taxa variável para uma taxa fixa: cerca de 40% dos novos contratos de crédito celebrados em janeiro de 2018 já não dependem da Euribor. Esta tendência deverá continuar a aumentar, uma vez que se especula sobre o fim dos estímulos monetários na Zona Euro, uma decisão que terá impacto nas taxas de juro em Portugal.
 

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