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O nosso modo de comunicação mudou. Não precisamos mais estar na frente dos nossos amigos para conversar ou planear o próximo fim de semana. Além disso, o nosso estilo de vida também passou por mudanças: temos mais acesso a informações graças à Internet e os aplicativos móveis fazem parte das nossas vidas.
Então, se o nosso estilo de vida não é mais o mesmo, por que continuamos a educar da mesma maneira? A educação precisa ser transformada para preparar os trabalhadores do futuro para a era da informação.
O que é o B-learning e o E-learning?
O ensino B-learning é aquele em que o aluno frequenta as aulas programadas, como na educação clássica, mas, por sua vez, possui uma plataforma online para desenvolver trabalhos, trabalhos de casa ou mesmo avaliações. Essa plataforma permite que se beneficie de um trabalho mais pessoal e escolha a hora e o lugar para aprender.
Como estamos a ver, é um tipo de aprendizado combinado. A aprendizagem e-learning é aquela em que o aluno não frequenta aulas presenciais e a sua aprendizagem é online na sua totalidade.O aluno em e-learning tem um papel ativo; primeiro, é ele quem gerencia seu tempo e planeia a sua processo aprendizagem. Em comparação com a educação clássica em que os alunos assistem às aulas com um horário específico e um programa estruturado, com dias para os testes, entrega de trabalho e exercícios… no tele-trabalho o aluno pode ter permissão para estudar o assunto no horário que se adequa você e realizar as avaliações e exercícios da mesma maneira. Ao mesmo tempo, ele deve aprender a autogerenciar-se e a planear.
Por outro lado, deve-se ter como requisito habilidades técnicas para gerir a plataforma de ensino e poder planear e ser seu próprio gestor em seu desenvolvimento. Junto com isso, seu papel é totalmente ativo no processo de aprendizagem, pois participa de fóruns, bate-papos, realiza atividades, contribui com ideias, etc. Resumidamente, na aprendizagem E-learning, o aluno é o protagonista de seu processo de aprendizagem.
O papel do professor também foi modificado. Em outras formações, tem o papel central: explica o conteúdo, planeia as avaliações e atividades a serem realizadas. No B-learning ou E-learning, o professor assume o papel de facilitador ou moderador. Desta forma, os alunos são capacitados para direcionar sua própria aprendizagem e, assim, facilitar o desenvolvimento de habilidades que serão úteis nas suas vidas profissionais, como planeamento, organização, auto-aprendizagem e gerenciamento de recursos.
E-learning 1.0 e E-learning 2.0
A principal diferença entre o e-learning 1.0 e o e-learning 2.0 é que este último está equipado com as “Redes Sociais”, que dão ao estudante a oportunidade de desenvolver as suas habilidades sociais e completar uma aprendizagem social através de várias ferramentas como wikis, blogs ou chats. No E-learning 1.0, o aluno ainda era um aprendiz passivo, pois ele não tinha ferramentas sociais.
A interação que os alunos têm com esses materiais é diferente do que eles tinham no E-learning 1.0, no qual eles só tinham acesso a um material limitado e não social. É verdade que, para poder participar deste tipo de E-learning, eles precisam ter certas habilidades em computação e novas tecnologias. É por isso que eles também precisam desenvolver essas competências, que, por sua vez, as servirão no mundo do trabalho digitalizado de hoje.
A Internet oferece a oportunidade de encontrar mais de uma fonte de informações ou ferramentas do mesmo assunto. Portanto, os estudantes deste século devem saber classificar, buscar informações e sintetizá-las para criar sua aprendizagem. Além disso, essa transformação na educação dá a oportunidade de desenvolver a criatividade que muitas vezes deixamos de lado na educação clássica e nos limitamos a exigir que os alunos reproduzam o que foi explicado pelo professor.